quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sem preconceito - Governos se unem contra a homofobia

 Sem preconceito - Governos se unem contra a homofobia

MARIA BERENICE DIAS

Especialista em Direito Homoafetivo

“O que não pode é falar mal do homossexual porque ele é homossexual. O pastor fala contra os negros, no templo ou fora dele? Não. Então por que poderia falar mal dos gays? Se não quiser, não celebra casamento de gays, assim como não celebram na Igreja Católica casamento de divorciados. Mas não podem ofender”.

Fonte: Zero Hora, 28.06.2011 – Geral – Pág. 39







terça-feira, 21 de junho de 2011

Livro: A Princesa




Livro:
Albuquerque, F. F. e Jannelli, M. (1994) A Princesa. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira.

A PRINCESA
por Carolina Freitas

“As mulheres de um lado, os homens de outro. E eu?”

            Do relato de um travesti brasileiro e na voz de um ex-terrorista italiano, diretamente da prisão em Roma, nasce A Princesa, a curiosa soma de três sexos. Duas pessoas que se perderam na noção de tempo e futuro, mas sobrevivem ao caos através dos relatos e escritos.

Das calçadas brasileiras às calçadas da Europa, Fernanda nos mostra sua “tragédia de mulher aprisionada dentro do corpo de um homem”. E, também, como construiu sua identidade e corpo femininos.

Ao entrar no mundo dos travestis nos fica a confusão entre quem é o travesti e quem é o transexual. O transexual difere do travesti no sentimento de identidade, ou seja, o transexual sente-se sendo do outro sexo, aprisionado em um corpo que não te pertence, por isso a solicitação da mudança do corpo. Fernanda dizia sentir-se mulher desde sempre, desde pequena sentia-se assim. Já o travesti sente-se homem.  E, difere também quanto a importância do pênis, para o transexual não passa de um pedaço de carne odioso, o travesti usa-o no prazer.

Podemos então definir o travesti como o indivíduo que se veste de acordo com o sexo oposto, mas sem desejo de alteração sexual. Pode ser uma fase anterior ao transexualismo. O transexual tem o distúrbio de identidade de gênero, ou seja, sente-se sendo do sexo oposto.

Fernanda relata uma relação estreita com sua mãe e um pai inexistente. Ela sofreu abuso, participou de “brincadeiras de crianças”, levou surras que a fizeram fugir de casa e entrar no mundo da prostituição, não se sabe se para sobreviver ou se porque assim gostava. “ Eu sou puta, é essa a questão”, diz ela. Tendo sempre cúmplices em suas relações.

Por fim, o livro relata uma busca pela completude e mostra o que os travestis e os transexuais realmente querem: serem (re)conhecidos como seres humanos!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Informativo - 20 jun 2011


Os gays nas telas do cinema
Jornalista brasileiro lança livro no qual revê produções do cinema mundial com personagens homossexuais e bissexuais. São mais de 270 produzidos entre o fim de década de 40 até 2009

Por Danilo Casaletti


Faça uma lista com dez filmes com temática gay. Tudo bem. Pode ser com cinco: A gaiola das loucas, Filadélfia, Milk, O segredo de Brokeback Mountain e Shelter. Todos esses são mais batidos e com bilheterias significativas. Foi justamente da vontade de sair do óbvio que o jornalista paulistano Stevan Lekitsch lançou o livro Cine arco-íris – 100 anos de cinema LGBT nas telas brasileiras (Edições GLS – 272 páginas, R$ 65,90).

O critério para um filme ganhar uma resenha na publicação era ter um personagem gay, lésbico, bissexual ou transexual. Por isso, aparecem produções que não saíram com o “selo gay” de fábrica ou cujas temáticas não giram especificamente em torno do tema, como Instinto selvagem (a personagem de Sharon Stone transa com meninas), Carandiru (relata a relação entre uma travesti e um presidiário) e Cazuza – O tempo não para (mostra a bissexualidade do poeta e cantor). São mais de 270 filmes desde o começo do cinema até 2009. Lekitsch, que também é formado em Cinema, afirma ter assistido a todas as produções. “Conhecia apenas 50%. O resto eu fui atrás por meio de pesquisas e consultando coleções de amigos”, diz.

Há também, nas páginas finais do livro, engraçadas especulações sobre algumas cenas do cinema mundial, as quais o autor diz ter uma “aura cor de rosa”. Entre as suspeitas de Lekitsch estão os figurinos cheios de brilho e babados de Entrevista com o vampiro e as cenas de vestiários e um jogo de vôlei onde estão todos sem camisa de Top Gun – ases indomáveis.
Em entrevista a ÉPOCA, Stevan Lekitsch falou sobre a importância da divulgação de filmes com temática LGBT para ajudar a diminuir o preconceito. “Quanto mais você fala no assunto, mais as pessoas ficam acostumadas com ele. Acaba virando banal”, diz. Lekitsch, que é ativista gay e participou de todas as edições da Parada Gay da cidade de São Paulo(a deste ano será no dia 26 de junho), diz que os homossexuais devem se organizar para exigir seus direitos. “Os gays são desunidos politicamente. Falta articulação para fazer pressão”, diz.
ÉPOCA - Qual foi o critério que você usou? Muitos dos filmes que você listou não receberam a classificação propriamente de “gays”...
Stevan Lekitsch –
A temática tinha que girar em torno das quatro letras (LGBT). Há também algumas curiosidades que reuni, como filmes que têm diretores e elencos gays. Por exemplo, eu cito Festim diabólico (Alfred Hitchcock, 1948), que apesar de ter sido baseado na história real de um casal gay, no filme, esse “detalhe” foi sublimado.
ÉPOCA - No livro, você cita Instinto Selvagem, por causa do envolvimento que a personagem de Sharon Stone tem com mulheres. Muitos espectadores talvez nunca tenham feita essa associação. Você acha que o público tolera mais cenas entre duas mulheres do que entre dois homens?
Stevan
– Com certeza. É um fetiche masculino. Todo o homem que eu conheço tem essa curiosidade de ver ou de participar de uma transa com duas mulheres. Nem homens e nem mulheres têm interesse em ver dois homens juntos. É uma herança cultural da nossa sociedade.
ÉPOCA - No cinema brasileiro dos anos 70 e 80, nas famosas “pornochanchadas” eram muito comuns personagens gays ou bissexuais. Os atores sempre fizeram esse tipo de cena. Atualmente, parece que isso causa mais repercussão, como, por exemplo, o beijo de Rodrigo Santoro e Gero Camilo em Carandiru (2003). Por que isso acontece?
Stevan –
São mudanças de valores. Na década de 70, era tudo muito liberal. Era o fim da repressão sexual. Todo mundo era de todo mundo. Outro fator importante é que, antes, o acesso a esses filmes era mais difícil. Depois, veio uma questão meio moralista. A moral começou a ser consertada. Alguns atores ficaram com certo receio de suas carreiras serem prejudicadas. Em Hollywood isso também aconteceu. Tom Hanks exitou em aceitar o papel de um homossexual em Filadélfia (1993). Depois que viram que isso não afeta em nada a carreira, grandes atores começaram a aceitar personagens gays. É o que está acontecendo atualmente nas novelas brasileiras.
ÉPOCA – Mas o beijo gay masculino nas novelas ainda é tabu...
Stevan –
É, mas acho que, em breve, teremos surpresas. O assunto está em pauta. Não vai demorar muito.
ÉPOCA - Você acha importante a TV aberta exibir filmes como O segredo de Brokeback Mountain, Carandiru, Filadélfia?
Stevan –
Com certeza. Quanto mais você fala no assunto, mais as pessoas ficam acostumadas com ele. Fazendo um paralelo bem ruim, é a mesma coisa quando os programas mostram a violência exaustivamente. As pessoas acabam se acostumando com ela. Fica normal, banal. Para mim, esse é o caminho. Para isso, é preciso passar pelo processo da escandalização.
ÉPOCA – É esse processo que estamos vivendo atualmente?
Stevan –
Acho que estamos no fim da fase de escandalização. Daqui a pouco vira normal.
ÉPOCA - Galã de cinema pode ser assumidamente gay? Por que ainda existe esse tabu por parte deles?
Stevan –
Lá fora, muitos atores já “saíram do armário” (assumiram-se). Aqui ainda é complicado. Ninguém quer se assumir. A própria mídia faz uma pressão para que isso não aconteça.
ÉPOCA - Alguns filmes com temática LGBT ficam restritos a alguns circuitos ou cinemas mais alternativos. Mesmo a decisão final de assistir sendo do espectador, os exibidores têm certo preconceito com relação a filmes com essa temática?
Stevan -
A questão é mais comercial. Quando eles sabem que o filme é direcionado a um público mais específico, eles colocam em menos salas. Com O Segredo de Brokeback Mountain, aconteceu o seguinte: ele começou em poucas salas e virou um sucesso. Aí, sim, foi exibido em mais lugares. É preciso também divulgar mais os filmes gays. Tem público para isso.
ÉPOCA – O segredo de Brokeback Mountain acabou virando um símbolo para os gays?
Stevan –
Virou um exemplo porque é o sonho de todo o gay encontrar um cara másculo, inteligente. Todo mundo quer arranjar um Heath Ledger na vida. Mas acho um filme meio complicado. De certa forma, ele passa um mau exemplo. Fala de um homem casado que trai a mulher com um outro homem. Sabemos que isso acontece, mas o filme confunde quem está tentando entender algo. Imagina que um cara que é casado, que está em dúvida, vai pensar se ele deve manter a vida que leva ou arrumar uma casinha na montanha para encontrar com seu amante. Não é esse o caminho.
ÉPOCA - Este ano a Parada Gay de São Paulo acontece em meio à aprovação da união estável, mas também de uma onda de homofobia manifestada por políticos e líderes religiosos. Você acha que há mais motivos para comemorar ou protestar?
Stevan –
Temos muitos há comemorar. Por incrível que pareça, o Brasil é um dos países mais avançados no que diz respeito aos direitos e à proteção dos homossexuais. O país também tem um dos melhores programas de prevenção da aids. Porém, temos muito a consertar. No Brasil, dois homossexuais são assassinados por dia. O projeto de criminalização da homofobia precisa ser aprovado. Não podemos descansar. Os gays não sabem fazer pressão para esses assuntos.
ÉPOCA - A Parada muitas vezes é vista apenas como uma grande festa. Não acha que está na hora de resultados concretos?
Stevan –
Juntar cinco milhões de pessoas para fazer uma festa a gente consegue, mas juntar cinco milhões para exigir a aprovação de uma lei a gente não consegue. É uma questão de união. Os gays são desunidos politicamente. Falta articulação para fazer pressão. A bancada evangélica é muito bem articulada. Eles conseguem eleger quem eles querem. Os gays precisam marcar seu território também na política.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Educação Sexual - Responsabilidade de quem?


Educação Sexual
Responsabilidade de quem?

Por Carolina Freitas

Educação sexual tem sido tema recorrente em conversar familiares, rodas de amigos, reuniões escolares, atendimentos psicológicos e psicopedagógicos, artigos publicados em jornais e revistas, seminários, programas de televisão... Uma das intenções de tantos encontros e desencontros é buscar a responsabilidade pela ‘assustadora’ educação sexual.

           Educação é a formação de conceitos e de valores através da transmissão de conhecimentos. Ela é construída concomitantemente à história de vida do indivíduo - desde o nascimento da criança, o que a liga diretamente à estrutura de personalidade; passando pelo grupo familiar – que determina algumas características, sendo que estas surgem de acordo com as interpretações dos pais às experiências do indivíduo; e depois no social – onde o indivíduo “testa” seus conhecimentos. É um processo de construção mente-corpo que visa o equilíbrio.

            No processo educacional o ensinante permite a busca de conhecimento do aprendente e entrega os seus conhecimentos, permitindo a este simbolizar, guardar, mostrar e ressignificar seus conhecimentos. Juntos eles constroem a aprendizagem. E para que esta aprendizagem ocorra o ensinante deve ter algumas características, tais como: ser bem informado, respeitar o aprendente, transmitir confiança, ser aberto ao diálogo, entre outros.

Sendo assim, o objetivo de toda educação deve ser a formação do indivíduo, devendo sempre gerar conscientização, liberdade e equilíbrio pessoal, propiciando qualidade de vida.

Ao se discutir a necessidade da Educação Sexual nos deparamos com argumentos contra esta ação através de uma total negação não só da necessidade da educação sexual como da própria existência da sexualidade e/ou de uma negação camuflada por argumentos falsos, indiretos e/ou diretos, que são os que aceitam, mas não promovem a educação sexual. E, também, com os argumentos a favor: de ordem psicológica, social, clínica, educacional e profissional.

No meio a tanta discussão sexual observamos a movimentação da educação sexual do âmbito repressivo para o permissivo.

           Saímos do modelo tradicional (repressivo) no qual a palavra chave é proibição, nada pode tudo é permeado pelo dualismo entre o bem (certo) e o mau (errado). Tem uma forte base na força moral, religiosa e cultural. A reprodução (gerar descendentes) é o objetivo único da sexualidade, existindo toda uma orientação fisiológica para isto. Sendo, então, a única função feminina a de reprodutora. A atividade sexual é considerada suja, pecado, doença, o que favorece a obsessão, pois não se fala sobre mas se faz escondido.

          Agora, nos encontramos no modelo permissivo no qual tudo é permitido. Há uma postura de oposição, mas não de conscientização da sexualidade. Mudam-se as atitudes e comportamentos, mas ninguém sabe o porquê. As palavras-chave são erótico, corpo e orgasmo.

Com a atuante permissividade sexual não sabemos quem esclarecerá às crianças e adolescentes as freqüentes dúvidas sobre o que estão sentindo e vivenciando e a que estão expostos no dia a dia através da mídia.

De que forma acreditamos estar educando quando na verdade estamos reproduzindo um modelo preexistente, ou seja, deseducando sexualmente?

           A atual educação sexual aborda dois principais pontos: informações biológicas (reprodução, gestação, menstruação, órgãos sexuais...) e as normas, moral e juízos de valor.

Dentro deste contexto, mostra que a religião vem dominando a educação sexual, tratando a sexualidade pelo binômio puro – impuro, no qual a sexualidade pura seria aquela consolidada pelo matrimônio. Nesta linha de pensamento segue, então, a dessexualização do indivíduo, através da deseducação sexual e da repressão.  Já que a educação sexual é a reflexão sobre liberdade, responsabilidade, moral, afetividade, prazer e comunicação.

Pode-se perceber a dificuldade dos adultos em aceitar que a sexualidade não se inicia com a vida adulta, faz parte da construção da aprendizagem humana, é o processo que possibilita a plena formação do indivíduo como indivíduo pleno. É um processo de desenvolvimento psicossexual (desenvolvimento físico, emocional, intelectual e sexual) que se dá desde a concepção do indivíduo.

É também difícil o adulto aceitar que ele tem de rever a sua própria sexualidade para poder ensiná-la, pois ser educador sexual não é reprimir a sexualidade do educando, mas sim proporcionar-lhe meios de exercer sua sexualidade sem medo e sem culpa.

E quem seriam os outros educadores sexuais e de que forma vêm atuando?

A Família está envolvida neste processo desde a concepção e deve iniciar o processo de educação sexual desde o nascimento da criança. Sendo, então, de responsabilidade primária da família a processo de educação sexual, devendo depois ser articulado com a escola e assessorado por esta, já que por ter a função de formadora, a escola deveria saber como continuar esta educação sexual da forma a desenvolver um indivíduo saudável.

Os pais ensinam os filhos os valores sexuais da família, mantendo a tradição e gerando nos filhos dois sentimentos, o amor e o medo. Podemos, assim, distinguir duas funções da família na educação sexual: a repressão da sexualidade dos filhos e a manutenção do modelo ideal de comportamento sexual. Sendo que este modelo visa a aprovação social e segurança financeira (casamento) em detrimento do prazer e do amor.

A Escola tem, evidente, a tendência de preservar a si mesma, seus métodos e normas vigentes, não valorizando o novo nem o diferente e não ensinando nada que provoque mudanças. Sua educação sexual é orientada para formação da família e remoção dos desejos. No dia a dia ela desqualifica a sexualidade e tolhe os comportamentos sexuais. Daí a sua denominação: dessexualizada e dessexualizante.

Instala-se aí o ciclo de transferência da responsabilidade, no qual a família responsabiliza a escola e vice-versa e, ambas responsabilizam terceiros pela educação sexual. O papel da família e da escola parece que vem sendo o de ‘ensinar’ a reproduz o modelo; nunca repensar os modelos, o que levaria à mudança, inclusive na educação sexual.

Um outro educador seria a poderosa mídia, que dita preconceitos e valores. Sendo a mídia a mais moderna babá eletrônica que ‘educa’ a todos apresenta, na grande maioria dos programas, apelo sexual, incitação à violência e ridicularização da pessoa, principalmente em horário impróprio para exibição. O que também não promove a crítica ao modelo, somente a reprodução do mesmo.

Os educadores devem, então, se questionar: será que o que falamos condiz com o que fazemos e acreditamos sexualmente?

Muitas vezes aceitamos conceitos preconcebidos a fim de mantermos a tradição da educação sexual. E, como a um hábito, nos acostumamos à repressão e conseqüentemente a não realização de nossos desejos, reproduzindo o modelo. E a reprodução sufoca a sexualidade transformando-a em genitalidade (sexo pela reprodução), o que como conseqüência se converte em uma vivência efêmera.

O excesso de modelos, conceitos e métodos de educação sexual, porém não soluciona este problema nem dá alternativas para iniciar o movimento de mudança.
           
Os educadores sexuais devem se questionar e avaliar para não incorrerem no erro de chamar de educação sexual o que na verdade é deseducação e, além de ter aceitado, continuar reproduzindo seus conceitos.

Na verdade, somos todos responsáveis pela educação sexual. Os educadores, formais ou não, devem se policiar sobre o trabalho que vem sendo feito, pois devemos todos nos preocupar com o desenvolvimento saudável e a qualidade de vida de nossas crianças e adolescentes. 

Lembrando, sempre, que os objetivos da sexualidade são reprodução, prazer e comunicação. E, acreditar que a educação sexual seja a principal forma de promover mudança de atitude, sendo esta da responsabilidade de todos.

 Podemos assim concluir que a educação sexual é um desafio é que para isto deve haver envolvimento, conhecimento, ética e espontaneidade. E que o educador deve ter claro os valores fundamentais de respeito, amor e saúde. Deve ser acolhedor; saber ouvir; ambientar os questionamentos, ou seja, se certificar qual é o questionamento para não subestimar nem superestimar a criança ou o adolescente; ser neutro quanto a seus próprios valores, para não desconsiderar nem desrespeitar o outro e trabalhar a própria sexualidade.


Leitura Complementar:

BERNARDI, Marcello. A deseducação sexual. São Paulo: Summus Editorial, 1985.

CHAUÍ, Marilena. Repressão Sexual. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.

MARTÍNEZ, Tomás Priego e PASCUAL, Cosme Puerto. Compreender a sexualidade – Para uma orientação integral. São Paulo: Paulinas, 1998.

MARTINI, Nicola de. Sexualidade Perguntas e Respostas. Petrópolis: Editora Vozes, 1995.

SANTOS, Claudiene e BRUNS, Maria Alves de Toledo. A educação sexual pede espaço. São Paulo: Omega editora, 2000.