Aids: cai número de infecções e mortes
Relatório divulgado pelas Nações Unidas mostra que o número de soropositivos caiu 21% desde 1971
Um relatório divulgado nesta segunda-feira (21) pela Unaids, braço das Nações Unidas que reúne estatísticas sobre a Aids, mostra que o número de novas infecções pelo vírus HIV caiu 21% desde 1997 e o de mortes relacionadas à Aids diminuiu 21% desde 2005. O relatório revela que, em 2010, 34 milhões de pessoas no mundo viviam com o vírus HIV. No ano passado, foram 2,7 milhões de novas infecções e 1,8 milhão de óbitos por conta de complicações ligadas à Aids.
Para Michael Sidibé, diretor executivo da Unaids, mesmo com a crise financeira mundial, o combate à doença não sofreu grandes consequências. Segundo a agência, o acesso a tratamento poupou 2,5 milhões de vidas desde 1995. O número recorde, segundo a agência, se deve ao prolongamento cada vez maior da vida de pessoas contaminadas, graças aos avanços nas terapias contra doença.
Pessoas que vivem com HIV estão vivendo mais e mortes relacionadas à Aids estão diminuindo devido aos efeitos da terapia anti-retroviral. Segundo o relatório, desde 2005, óbitos relacionados à aids diminuiu de 2,2 milhões para 1,8 milhões, em 2010. Cerca de 2,5 milhões de mortes foram evitadas em países de baixa e média renda, devido ao maior acesso ao tratamento de HIV desde 1995.
De acordo com o relatório, o Brasil tem investido de forma adequada há anos e está na vanguarda de garantir o acesso à prevenção do HIV e oferecer tratamento para doença. Em 2008, o governo brasileiro investiu mais de US$ 600 milhões, quantidade menor do que a da Rússia, que destinou US$ 800 milhões. Mas, segundo o relatório, mesmo investindo menos, a política brasileira de combate à Aids tem sido mais eficaz do que a da Rússia.
No Brasil, dados atualizados sobre infecções e mortes serão divulgados pelo Ministério da Saúde no dia 1º de dezembro, dia mundial de luta contra a doença. A Unaids destacou o papel do país ao atender pacientes "mais vulneráveis e marginalizados”.
Na América Latina, os números da epidemia continuam estáveis, de acordo com a Unaids, com uma média de 100 mil novos casos de infecção a cada ano desde 2001. As mulheres são um terço das pessoas infectadas até 2010.
Meditação pode melhorar sexo para mulheres
A ansiedade e problemas de autoestima podem impedir que a mulher se sinta confortável durante a relação sexual. Frequentemente elas têm pensamentos como “eu sou bonita o suficiente?” ou “será que eu estou fazendo isto da forma correta?” durante o ato, e não conseguem sentir o estímulo sexual inteiramente.
De acordo com um novo estudo desenvolvido na Universidade Brown (nos EUA), a meditação de consciência plena pode ajudar essas mulheres a controlarem melhor seus pensamentos, por ensinar o indivíduo a concentrar sua mente no momento presente, silenciando os ruídos mentais.
“Ao invés de sentir, elas ficam presas em suas cabeças”, explica a pesquisadora Gina Silverstein. “É impressionante como a meditação de consciência plena pode aumentar a autocompaixão, diminuir a ansiedade e melhorar a atenção”, completa.
Fonte: http://boasaude.uol.com.br
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